Retorne a Hogwarts e aventure-se uma vez mais em seus corredores, passagens secretas e novas magias.

Em seu primeiro ano letivo em Hogwarts Alvo Potter permanece com dúvidas sobre qual casa irá ser selecionado Grifinória, Sonserina, Lufa-Lufa ou Corvinal, e equanto ainda viajando pelo trem conhece uma pessoa que mal sabia iria se tornar seu melhor amigo.

Em Breve uma homenagem a Frozen: Uma Aventura Congelante através de contos, novos personagens, emoções e desafiam os aguardam.

Um ano após salvar seu reino do inverno eterno a rainha Elsa recebe uma misteriosa carta de um distante reino, informando que um príncipe deseja conhecê-la para alertar-la sobre perigos e ameaças que assolarão o mundo em breve.

Continução direta do último capítulo de Harry Potter e as Reliqueas da Morte

Alvo, Escórpio e Evy possuem algo em comum, todos complartilham um nome, uma sombra de glórias e redenção na qual irá transformar suas vidas em Hogwarts.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

A Herança Maldita - Capítulo 1

O Triste Menino.

Enquanto todos ainda observavam o sapo de chocolate na mão de Rosinha, Alvo abaixa sua cabeça, entrelaça suas mãos e fica pensativo; Imaginando para qual casa irá ser selecionado, sem percebe que seu irmão Tiago vira sua atenção para ele.
- Olá, quem são vocês? – Perguntou uma menina que segurava uma gaiola com um corvo dentro. – Sou Vanessa Broose e essa é minha prima Holanda vamos para o quinto ano.
- Oh, oi sou Tiago Potter esse é meu Alvo e essa ao lado de Holanda é nossa prima Rosa Weasly, prazer. Rosinha faz um leve aceno com a mão direita enquanto sorrir.
Vanessa encara Tiago e por alguns segundos e fala:
- Ah, sim lembro de você do ano passado... Legal. Após alguns segundos e sem falar mais nada, ela olha para sua prima e faz um gesto com a cabeça indicando para saírem da cabine. Sem entender muito bem, Holanda se levante e acompanha sua prima.
- Com licença boa viagem a todos – Se despede Holanda ainda confusa.
Após fecharem a porte, Tiago vira para Rosinha.
- O que foi isso exatamente?
- Não sei, você quem estudou em Hogwarts ano passado que deveria saber. – E continuou – Talvez esse seu cabelo desajeitado espantou elas.
- O que? Não, eu não lembro de nenhuma delas, nunca reparei em alunos do...
- Tiago pára, estava brincando com você. – Interrompeu Rosinha. – É tão óbvio, provavelmente elas não querem ser vistas com alunos calouros do primeiro e segundo ano.
Tiago passa a mão no cabelo olhando para o pouco reflexo no vidro da porta.
- Ah foi por isso? – E deu um sorriso.
- Pronto para entrar na Sonserina, Alvo? – Ainda com o mesmo sorriso. - Tio Rony disse que vai desertar quem não for para Grifinória.
Alvo tremula, olha para Tiago como se levasse um choque.
- Não ligue para ele, Alvo. – Disse Rosinha levemente insegura – Também estou nervosa.
Alvo olha para Rosa e repara que além das vestes ela também já está usando uma gravata listrada das cores vermelha e dourada.
- Ah, isso aqui. – E ela apontou para gravata - Foi a gravata que a mamãe usou no dia da formatura depois de terminar o sétimo ano letivo.
- Falando nisso nem o papai e nem o tio Harry voltaram para terminar a escola.
- Meu pai disse que logo após a Segunda Guerra Bruxa o Ministério da Magia tinha que ser reconstruído, e estavam precisando de aurores. – Falou Alvo timidamente. Ele e o tio Rony se candidataram para ajudar e desde então não tiveram mais tempo para terminar o sétimo ano.
- Se a Sonserina não existisse também não existiram bruxos das trevas – Desabafou Tiago.
- Desculpe Tiago, mas tenho que discordar de você. – Rosinha puxa sua varinha e aponta para Tiago – Pecte Comas!
E no seguinte momento o cabelo de Tiago se arrepia e caem para trás totalmente lisos e penteados.
Era tão incomum ver seu irmão com o cabelo penteado que Alvo começa a rir descontroladamente acompanhado do um sorrido culpado de Rosinha.
Tiago olha mais uma vez para o reflexo no vidro da porta e fica assustado com o que vê.
- Estou parecendo um leão com a juba alisada. – E rapidamente começa a bagunçar seu cabelo.
- Há há há, você realmente combina com a Grifinória. – Continuou Rosinha – Mas não se preocupe essa magia dura apenas alguns segundos.
Quando seu cabelo finalmente volta ao normal Tiago se levanta com raiva.
- Chega! Vou procurar meus amigos. – E sai batendo a porta da cabine sem sequer se despedir.
Ainda sorrindo Alvo olha para Rosinha.
- Obrigado prima, ele está me importunando desde quando voltou da escola.
Rosinha apenas balança a cabeça positivamente e pisca o olho para Alvo.
- Mas prima, fiquei curioso; Por que você discordou de Tiago quando ele falou da Sonserina?
- Bom Alvo por mais que alguns deles realmente se tornam bruxos maus, a grande maioria se torna pessoas poderosas e influentes no nosso mundo, pessoas formadas pela Sonserina sempre estão mudando e movimentando novas idéias e conceitos para melhoria do mundo mágico, por mais que isso possa parecer inacreditável
- Como você sabe dessas coisas? – Perguntou Alvo muito curioso.
- Livros – Respondeu Rosinha com um olhar superior que lembrava sua mãe.
Alguns momentos depois, vários alunos passam correndo ao lado da cabine fazendo muito barulho, falando e dando altas gargalhadas. Alvo e Rosinha olham curiosamente, mas não conseguem entender o que está acontecendo. Eis que então Tiago aparece do outro lado e entra junto com outros dois garotos, todos rindo muito.
- Tiago o que está acontecendo? – Perguntou Rosinha.
- A gente se juntou com alguns alunos da Lufa-Lufa e Corvinal para fazer uma brincadeira no vagão que tinha alguns alunos da Sonserina.
- Jogamos bombas de fumaça fedida ao mesmo tempo em três vagões! – Falou um dos colegas de Tiago um pouco mais alto que ele.
- Cara, aquilo foi realmente hilário, o fedor vai ficar na roupa deles por pelo menos duas semanas! – Disse o outro garoto mais baixo com um sorriso de orelha a orelha.
- Foi tudo idéia de Tiago, você é um gênio!
Alvo faz uma cara indiferente e confusa ao ouvi a conversa.
Quando notou a presença de Rosinha e Alvo o garoto mais baixo aponta para Alvo.
- Quem é você?
- E que cara tacho é essa? – Respondeu o garoto mais alto.
Tiago nota que Alvo fica muito irritado com a pergunta e do modo que ela foi feita.
- Pessoal esse é meu irmão Alvo e essa é nossa prima Rosa. – E completou – Esses são Joshua Hessel e Mauricius Kindless.
- Outro Potter para o nosso clube, a gente poderia usar você para coletar alguns ingredientes para nossas poções e feitiços. – Sugeriu Mauricius – O que você acha Tiago?
Interrompendo a futura fala de Tiago, Alvo se levanta e sai rapidamente da cabine sem dizer uma única palavra e começa a andar em direção ao fim do trem. Após alguns minutos andando, ele observa outros alunos dentro dos vagões rindo e se divertindo. Alvo começa a refletir e se sente arrependido do modo grosseiro que saiu da cabine, entretanto não sentia vontade de voltar para se desculpar e continuou andando.
Quando finalmente chega à última cabine do último vagão, Alvo repara que uma pessoa está sozinha encolhida olhando fixamente para as cinzentas nuvens e verdes montanhas da paisagem ao lado de fora da janela. Ao se aproximar da porta da cabine Alvo repara que se trata de uma menina com cabelos longos, lisos e albinos de tão loiros presos com uma tiara preta, estava sentada abraçando seus joelhos.
Alvo abre a porta da cabine.
- Olá, eu poderia ficar aqui? – Perguntou – Todas as outras cabines estão ocupadas.
Entretanto a menina não o respondeu e aparentemente nem notou sua presença.
Alvo meio desajeitado entra na cabine e fecha a porta.
- Ahh eu sou Alvo, Alvo Potter prazer. – Se apresentou enquanto sentava-se a frente da garota.
- Potter? – Disse a menina sussurrando aparentando não gostar de ter ouvido seu nome.
No mesmo instante Alvo ouve a porta abrir e vê um menino loiro de olhos azuis claros, vestindo uma elegante e cara veste totalmente preta entrando na cabine.
- Quem é você? – Questionou o menino loiro.
- Ahh, Alvo, meu nome é Alvo e se não se importar prefiro não dizer meu sobrenome. – Disse com um olhar repreensivo.
O menino loiro balança a cabeça positivamente enquanto entra e se senta ao lado da imóvel garota ainda com o olhar fixo na bela paisagem do lado de fora.
- E você, qual seu nome?
- Sou Escórpio, prazer. – E continuou – Sem sobrenome certo?
- Há há há, claro. – Respondeu Alvo bem animado.
Alvo sinaliza com a cabeça para garota.
- Estava tentando conversar com ela. – Comentou Alvo.
- Ah, essa é minha prima Evy, esse vai ser nosso primeiro ano em Hogwarts – Respondeu Escórpio.
- Ela está um pouco triste porque alguns alunos falaram mal da nossa família nos vagões mais à frente do trem, então viemos para cá.
- Acho que entendo um pouco. – Revelou Alvo.
- No passado meus avôs se aliaram a você sabe q... Quero dizer – Escórpio suspira – Voldemort. Após a queda do bruxo das trevas meu pai tem feito de tudo e tem passado por momentos de vergonha para limpar nosso nome. Ele disse que quando cometemos algum erro temos que levar isso para o resto da vida, disse também para tomar cuidado com minhas próprias escolhas.
Alvo fica um pouco apreensivo em saber tal informação e não consegue imaginar o que aconteceria se Escórpio soubesse que seu pai fora o responsável por derrotar o bruxo das trevas.
- Eu tenho passado por momentos de pressão, meu pai e minha mãe querem que eu seja um excelente bruxo estão sempre falando o que devo fazer, e com quem ter amizades – Confessou Escórpio.
- Meu pai me fala algo parecido, mas sempre deixando claro que sou eu quem deve decidir minhas ações e escolhas.
Escórpio olha fixamente para alvo e pergunta firmemente.
- Para qual casa de Hogwarts você quer ser selecionado?
- Essa é uma pergunta muito difícil. Talvez para Grifinória – Respondeu confiante.
- Grifinória? Seu pai por acaso pertenceu a essa casa?
- Sim e praticamente toda a minha família, por quê?
- Se você não gosta de dizer seu sobrenome, talvez você também não devesse seguir os mesmos passos de seus pais. – E continuou – Por isso quero ir para Grifinória e mostrar para meu pai que poderei ter uma vida diferente da que ele teve.
- E que seu pai acha dessa sua decisão? – Perguntou Alvo se mostrando entusiasmado.
- Eu não contei a ele sobre isso, meu avô sempre dizia; “a mais de trezentos anos, membros da nossa família são selecionados para a Sonserina.” – É uma questão de tradição.
- Tradição... Meu tio falou que desertaria quem não fosse para Grifinória.
- Meu pai e minha mãe são bem famosos e isso faz com que toda atenção venha em mim, meu irmão mais velho também está sempre em cima de mim.
Escórpio olha surpreso para Alvo, como se tivesse ouvido uma notícia fantástica.
- Então vamos juntos para Grifinória Alvo! – Sugeriu Escórpio muito esperançoso – Prometo que te ajudarei a lidar com seu irmão.
- Mas enquanto a seu pai? – Perguntou Alvo preocupado – Ele com certeza vai ficar desapontado.
- Eu já disse Alvo não quero se mais um tijolo na parede.
E em seguida Escórpio estende sua mão direita em direção a Alvo. E Alvo sem hesitar, retribui o gesto, e ambos dão um forte aperto de mão enquanto sorriem seriamente.
- E sua prima? Para qual casa de Hogwarts ela quer ir?
Escórpio vira para sua prima com um olhar triste.
- Prometi a ela que a ajudaria na escola. Ela é uma pessoa muito na dela e não incomoda ninguém.
Alvo também vira para a garota.
- Já está escurecendo e precisamos animar ela. Tenho uma idéia.
Alvo levante a calça da perna direita e puxa sua varinha que estava em uma cinta amarrada em sua perna. Escórpio encara a situação com um rosto confuso.
- Legal não acha? – Indagou Alvo – Encontrei essa cinta nas coisas velhas de meu pai, e decidir esconder a varinha aqui.
Escórpio deu um leve sorrindo como se aprovasse a incrível idéia.
  

Logo em seguida Alvo coloca sua mão no bolso esquerdo da calça e tira cinco bolinhas e balançando a varinha duas vezes faz uma bolinha de cor verde flutuar no ar enquanto guarda as restantes.
- Evy olha isso! – Alertou Alvo. – Clara soluti.
Um pequeno raio de luz sai da varinha e ao tocar a bolinha verde o mesmo começa a brilhar e a iluminar toda a cabine com uma cor esmeralda.
Timidamente Evy começa a olhar ao redor da cabine e fica surpresa com o que vê. Escórpio parece ficar animado ao vê sua prima distraída com a magia.
- Eu não deveria está usando essa magia. – Disse Avlo sorrindo, suando e parecendo um pouco cansado. – Mas, vamos Evy pegue.
A pequena bolinha flutuante começa ir em direção a Evy que ao se aproximar estica seu braço direito até pegar a bolinha e a fecha em sua mão.
- Agora imagine algo que você gostaria que acontecesse.
Sem perder tempo Evy se concentra e todos na cabine vêem uma imagem aparecer no centro da cabine; Evy está voando em uma vassoura dentro de um jogo de Quadribol.
Alvo um ainda parecendo cansado pergunta:
- Quadribol? Quem está jogando?
Evy sorrir e em seguida na imagem surge Escórpio e Alvo ao lado dela, todos os três jogando na posição de artilheiro jogando a bola um para outro desviando de balaços e ofensivas dos jogadores adversários.
Em um movimento brilhante fazendo um giro de cabeça para baixo, Alvo passa a goles para Escórpio que chuta a bola para Evy e soca a mesma em direção a o aro mais baixo, quando o goleiro avança para agarrar a goles, um balaço vem descendo e o acerta em cheio nas costas e o faz cair da vassoura. Quando goles finalmente iria atravessar o aro, de repente tudo some e Alvo cai no chão desacordado.
Se passa alguns minutos.
- Al... Al... Alvo acorde! – Falou uma voz familiar.
Alvo lentamente abre os olhos e vê Evy o olhando fixamente sem piscar os olhos acima dele. Aos poucos recobrando os sentidos ele percebe que está com sua cabeça apoiada no colo da garota.
- Alvo seu idiota você usou aquela magia?!
E reconheceu a voz de seu irmão.
- Tio George nos proibiu de usar essa magia – Falou Tiago bufando.
- Dá um tempo ele mal acordou – Manifestou-se Evy – Ele só estava tentando me animar.
- E olha como isso termi...
Rosinha interrompe o primo dando-lhe uma leve cotovelada e passando a frente dele.
- Essa magia faz com o que estamos imaginando seja mostrado a outras pessoas, porem, ela utiliza muita energia física para ser mantida – Explica Rosinha elegantemente. – Nosso tio George a desenvolveu para ser usada junto com as esferas dos sonhos que são essas bolinhas coloridas.
Escórpio observa Rosinha como uma cara tipo; Quem te perguntou?
Todos percebem que o trem da um longo apito e lentamente começa a parar fazendo barulho arrastando as rodas no trilho.
- Alvo você consegue se levantar?
- Sim, já estou melhor. Quanto tempo fiquei desmaiado?
- Acho que uns vinte minutos. – Respondeu Escórpio. – Logo após você desmaiar saí para pedir ajuda e acabei encontrando seu irmão, que já estava te procurando.
Alvo timidamente levanta com a ajuda de Evy que estava sorrindo ao ajuda-lo.
- Potter, hein realmente é um grande nome! – Falou Escórpio – Eu não fazia idéia.
- Escórpio eu...
- Está tudo bem Alvo, acho que foi destino agente ter se encontrado. – Acrecentou – Porque afinal de contas queremos ser diferentes de nossos pais.
Tiago fica confuso e espera uma explicação em silêncio.
- Malfoy, Escórpio Malfoy – E estende a mão novamente.
- Meu pai falou tudo de vocês Malfoy – Interrompe Tiago. – Vamos embora Alvo, você não vai querer ser amigo da pessoa errada.
Alvo olha para seu irmão friamente.
- Acho que posso dizer quem é a pessoa errada.
E sem dúvidas na mente Alvo aperta a mão de Escórpio mais uma vez.
- A nossa promessa ainda está de valendo?
- Com certeza Alvo, vamos para a mesma casa.
- O que? Qual casa Alvo? – Pergunta Tiago preocupado.
Enquanto isso Rosinha apenas observa tudo com certo receio, e o trem para totalmente.
- Você vai ter que esperar para ver Tiago. - Falou provocando seu irmão.
Para evitar mais discussões Rosinha puxa Tiago para fora e o vai levando de volta para a cabine a frente do trem.
- Seu irmão realmente é um incomodo – Mencionou Evy. – O trem parou, temos que vestir nossas vestes.
Rindo um pouco do comentário Alvo se lembra que suas coisas estão na cabine junto de sua prima.
- Então agente se encontra fora do trem? – Perguntou.
Escórpio e Evy acenam positivamente com a cabeça.

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